terça-feira, 21 de setembro de 2010

Meu quintal

Quando compramos a nossa casa e nos mudamos para cá, já existia um abacateiro, uma jaqueira e um cajueiro. Já estava de bom tamanho assim, tínhamos frutas e sombra suficiente, mas eis que surgiu a nossa "síndrome de plantio e cultivo" e a partir daí fomos aumentando o pomar e hoje temos além desses, mais dois cajueiros de outras espécies, ingazeiro, mexeriqueira, aceroleira, goiabeira (todos esses muito produtivos). E ainda  caramboleira, coqueiro, mamoeiro e açaizeiros (que ainda não deram frutos), sem falar nas várias mudas, que vamos acumulando.

As árvores nos dão frutas, sombra, prática de exercícios (sim, subir para extrair as frutas é um exercício e tanto) e no meu caso ainda nos gera renda. A jaqueira é muito produtiva, e em época da safra não damos conta do consumo e distribuímos aos vizinhos, amigos, família , já vendemos jaca na feira , e hoje um feirante vem e as tira (só as histórias dessa jaqueira renderiam um post). Enfim nunca nos falta suco, compotas e doces sempre fresquinhos das frutas da estação.

Além do que, plantar e cultivar são hábitos saudáveis que vão muito além de árvores e plantas. E o resultado poderá ser uma boa colheita.


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Conquistando o troninho

Daí que a minha caçula de 1 ano e 9 meses não quer saber mais de usar fraldas. Ela começou a reclamar quando eu colocava e acabava tirando,  também passou a avisar quando ia fazer ou já tinha feito suas necessidades fisiológicas.

Desde então os meus dias têm sido assim:

Lara: Té totô. Djá teizi. Eca! Hummm!
Tradução: Quero fazer xixi (ou cocô). Já estou fazendo. (Eca, é eca mesmo).

Corro com ela pro banheiro, mas na maioria das vezes ela já tinha feito na calcinha mesmo. Ás vezes ficamos horas lá esperando, pra ela fazer minutos depois no chão da casa.

Como não distingue cocô e xixi, tudo é cocô para ela, (ainda bem que quase sempre é xixi o que ela faz).
Quando conseguimos chegar a tempo, depois de colocar o redutor de assento tirar a roupa, e tudo mais, dá gosto ver a carinha de satisfação dela ao ouvir o barulhinho do xixi. (eu ensinei a ela uma onomatopéia para esse momento).

Nós fizemos algumas tentativas com o troninho, mas ela preferiu o vaso com o redutor, acho que por ser mais macio que o outro (quem não gosta de conforto, né?).
Eu li aqui e ali algumas dicas e conselhos de uma especialista, para esta fase tão importante na vida do bebê .

Enfim, o resultado de tudo isso é vários pingos e poças de xixi espalhados pela casa, várias calcinhas sujas e a queima de algumas calorias correndo com ela no colo até o banheiro. Mas ver nossos filhos conquistando a independência não tem preço!



sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Vivendo e compreendendo


Eu sempre gostei de passar por todas as fases da minha vida e aproveitei o melhor de cada idade, mas agora estou amando ter 32 anos, e a segurança, compreensão e aceitação que vem junto.

Num desses momentos de reflexão, eu comecei a pensar nas minhas reações, diante dos mesmos fatos, de anos atrás em comparação ao período atual.

Ocorreu-me então a importância de se ter conhecimento sobre as coisas, ou estar disposto a compreender, porque tudo fica mais fácil quando nós conhecemos o processo, do qual fazemos parte. Acho que a expressão que usamos para chamar alguém de "infantil", poderia estar ligado a isso, e seria alguém que como as crianças, não entendem o porquê das coisas e se sente irritado, preferindo ignorar ao invés de aceitar os fatos.

Apesar de não me lembrar de alguma vez ter sido inconsequente, devo confessar que já me descabelei muitas vezes por algo não acontecer conforme eu esperava. A falta de compreensão nos torna alheios e incapazes de participar. Mas pior que isso, é não estar disposto a entender. Pensando nisso, me veio à cabeça um trecho da música Tocando em frente (composição de Renato Teixeira) que diz um pouco sobre isso.

Se antes eu não conseguia compreender certas coisas, hoje percebo as situações com mais clareza. Então eu posso dizer que continuo tocando em frente, e já começo a compreender a marcha.