quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Pequenos medos

 Levei o maior susto ontem à noite, quando ia saindo de casa abri a porta e algo caiu em cima da minha cabeça. Na hora achei estranho e quando fui verificar o que era: uma perereca (mas não dessas pequenininhas, não). Claro que eu soltei um grito estrondoso! Se você é mulher, sabe do que eu tô falando, né?
Aliás, queria saber como os homens conseguem tratar com tanta naturalidade esses pequenos animais (rãs, sapos, baratas), eles devem ter feito um curso em alguma parte da sua vida, algo do tipo 'como não gritar ao se deparar com uma barata voadora' ou 'como tirar um perereca de dentro de casa sem causar escândalo'.
Lembro de uma vez em que eu e o Max tínhamos saído para caminhar, e já na volta pra casa tinha uma moça parada na frente da sua casa que nos parou para que ele tirasse uma inofensiva perereca que insistia em se abrigar embaixo do seu sofá. Claro ele foi lá e tirou na maior rapidez, e isso até nos rendeu boas risadas mais tarde. Imagina a aflição dela, se não passasse por ali nehuma pessoa do sexo masculino naquela noite, talvez até dormisse fora de casa.
Eu mesma, já passei por situação semelhante quando uma adentrou a minha sala e eu sozinha em casa tive que chamar reforços, neste caso o vizinho.
Acreditem, eu consigo abrir vidro de azeitona e palmito, trocar torneira de pia, desentupir encanamentos, trocar pneus de carro, enfim essas pequenas coisas atribuídas aos homens. Só não me peçam para não sentir pavor diante desses pequenos seres tão inofensivos e nojentos, e nessas horas a ajuda masculina é super bem vinda.

2 comentários:

Criska disse...

Putz! Sei como é isso... Por isso ganhava sapos e pererecas de presente de todos, rs.

Glês Nascimento disse...

Mana, e as pererecas da antiga Graciosa? Lembra....? kakakaka...nao gosto de sapos, tenho medo e nojo!